sábado, 16 de janeiro de 2010

Um brilho ofusco se engrandece no meio de tantos.
Odiava aquele verde que persistia em cruzar meu caminho, seja em dias ensolarados ou noites clássicas.
Não, não deveria abrir meus olhos, nem sentir aquele princípio de bondade que invadia meus sentimentos e confundia com o ódio forçado, do ciúme exagerado. O tempo, este velho ancião, ria de mim, saudoso, com as bochechas rosadas e o riso alto, leve. Quem se importa com dias quando se prevê o futuro?
Hoje cá estou, entre tristeza e o âmago pequeno. Não falarei de coisas grandes, porque o significado disto é imensurável que nem pequenas palavras ousam despertar.
Os pequenos e venosos animais compactuam e se misturam com o verde.
-Olhe!
E meus olhos se confundem, entrelaçam. Não devo me controlar, não.
Almas complementares, que as bocas falem o que quiser! Os ruídos que se confundem com sinfonia.
Flores grandes, árvores majestosas e eu em companhia de um elemental.

Ela vai indo e atrás de si, a luz majestosa. Sobrará em seu lugar o  glitter e o verde.
Silêncio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário