sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Poesia

A poesia é o grito
Grito da alma, do coração
Palavras gritadas, escancaradas
Visões noturnas, diurnas
Algumas desconexas
Que sempre chegam ao mesmo lugar
Que sempre roubam um pouco de si
São vozes que se formam na mente
Elas vêm assim, de repente
Na calada do meio dia
Em faces, em olhares
Não ao acontecido
Ao sentido, ao sentimento
A dor, o amor, a magia

Olho minhas mãos em meio a tantas pessoas despreocupadas. Mãos sujas, calejadas e de cor breve. Calos, doces calos...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Verde


E de repente, tudo mudou.
O ambiente acinzentado transformara-se em verde vivo
Pequenino ser deslizava em árvores, sorrindo com os olhos
Um pulinho e ele estava a sorrir
''Avista-me''
Tão pequeno, tão iluminado
Pequenas gostas de mel em seus olhos
Misturadas com a imensidão do verde
Dos feixes de luz que se formava na umidade
Um sol tímido, saudoso
Perdia os sentidos perto de tamanho ser
''Gosto de você''
Palavras recíprocas, docemente declamadas, reveladas
Ouvíamos harpias ao longe
Tocadas por donzelas virgens, orquestra minusciosamente regida
Pleonasmos da natureza
Eufeminismo humano
Tão inocentes, tão sensíveis
Não tenho medo, afundo-me na tua imensidão angelical
Quando estou perto de ti
Ouço o mar
Pequeno silfo verde

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Saudades

Há tempos que realmente não voltam mais...
As dormidas em casas alheias, o brilho nos olhos de quem te via, as doces palavras, sorrisos de companheirismo...
Esta manhã assisti um video.
O video que marcou aquela noite chuvosa.
Uma lágrima caía e um sorriso se estendia no rosto... Saudades!
Mudadas por dentro e por fora... A criancisse talvez tenha seus dias encerrados.
Conversas na madrugada, promessas de companheirismo p sempre, sorrisos compartilhados e um olhar que a tudo vigiava
Poderia eu ter sido confiante demais e ter escondido meus sentimentos... é, foi isso mesmo.
Aprisionei pássaros enquanto deveria tê-los deixado voar, sei que sempre voltariam

Hoje, como diria meu cantor predileto, sou folha morta
Vivo de lembranças, boas por sinal...
Não sei o que irá ser dos meus proximos dias, do meu futuro...
Planos tenho muitos, mas sinceramente, as vezes acho que não serei capaz de realizá-los.
Tenho alguem iluminado ao meu lado e o medo de decepciona-lo a qualquer oscilação;
Sou fraca. E cada vez que estou sozinha, longe de olhares, confirmo isso
Penso que se tudo reverteu-se assim, deveras tem um porquê.
Mas que porquê?

Digo sempre às pessoas que me procuram que dias melhores virão
Mas para mim, sempre estarei suja de lama. Merda!
Tendência a isolação, necessidade de carinho, amor, mimos
Ah! Besta, tola, tonta!

Dia 16 era um dos dias mais esperados durante o ano...
Dia 16 o homem que marcou minha vida se foi...
Não espero nada deste dia... Como nos últimos 4 anos nada de especial têm acontecido.
Droga de data, droga de dia...

Alguém por favor traga-me um chá de sumico?

E como sempre, começo em um assunto e termino em outro...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Incenso, vela, livros, abajour's, espelhos e luz celestial;

Meu caminho está sendo traçado.