quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Verde


E de repente, tudo mudou.
O ambiente acinzentado transformara-se em verde vivo
Pequenino ser deslizava em árvores, sorrindo com os olhos
Um pulinho e ele estava a sorrir
''Avista-me''
Tão pequeno, tão iluminado
Pequenas gostas de mel em seus olhos
Misturadas com a imensidão do verde
Dos feixes de luz que se formava na umidade
Um sol tímido, saudoso
Perdia os sentidos perto de tamanho ser
''Gosto de você''
Palavras recíprocas, docemente declamadas, reveladas
Ouvíamos harpias ao longe
Tocadas por donzelas virgens, orquestra minusciosamente regida
Pleonasmos da natureza
Eufeminismo humano
Tão inocentes, tão sensíveis
Não tenho medo, afundo-me na tua imensidão angelical
Quando estou perto de ti
Ouço o mar
Pequeno silfo verde

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