quarta-feira, 21 de outubro de 2009

21-10

O que me faz ficar aérea é o porquê das coisas.
É tudo tão doido... Ontem na aula, meu professor de literatura declamava um poema de Manuel Bandeira que mais parecia sei la... um desabafo.
Então parei de pensar no que estava pensando e pensei de novo ''Eu faço poemas como Manuel Bandeira?!''
Quisera...
Mas o poema nao é o grito da alma? Eu grito minhas palavras absurdas, pensamentos obscuros.
Há dias em que eu nem queria acordar. Para não ver a luz bucólica do sol, a luz matinal dos raios solares invadindo meu corpo sem permissão.
Cegando meus olhos, meus movimentos...
Horário de relógio, limitada a este.
Não sei que me resta por estes dias. Se o enterro da minha alma vai continuar ou se alguém vai me ressuscitar.
Não se ter para onde olhar, andar em caminhos impostos, preferir a noite.

Enquanto minha alma nada no mar de sangue que se desprende do pescoço, fico aqui fumando este último cigarro.

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