domingo, 13 de fevereiro de 2011

Final do dia

Morreu, na manhã de um dia importante. Ela sabia que aquele dia muita coisa ia ser decidida.
Preferiu morrer.
Morreu por fraqueza, pela face cansada de sorrir
Pelas cordas vocais arrebentadas
A mente continuava, essa velha amordaçadora

Chorou no final do dia, sozinha, como queria.
Amanha há de ser um novo dia
Sempre é um novo dia.

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