sábado, 8 de maio de 2010

Meio dia

A barulheira deu lugar ao canto
Desci do ônibus, com a costa gritando
O SOl estava ríspido, grosso, quente
De repente lembrei da calmaria do conjunto, da simplicidade da infancia
E uma voz cantava uma cantiga, embalava o menino na rede
Cantiga para dormir, nunca ouvi. Não daquela forma
A silhueta ao longe, escura.
Mas de que importa o rosto quando a voz vomita o coração?

Cantava ao meio dia para o menino
Cantou para mim, acalmou meu coração
Fez-me dormir a tarde. Com aquela canção.

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